De São Jacinto ao Santuário de Nossa Senhora de Vagos (Percurso Azul, etapa 5 da GR57, da Grande Rota da Ria de Aveiro)
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- De São Jacinto ao Santuário de Nossa Senhora de Vagos (Percurso Azul, etapa 5 da GR57, da Grande Rota da Ria de Aveiro)
A Grande Rota da Ria de Aveiro define-se como sendo um percurso de longa rota, com quase 600km de extensão total, que se divide em três percursos independentes: azul, dourado e verde. Através da diversidade de ambientes presentes em todo o território, cada itinerário tem as suas próprias caraterísticas, as suas próprias valências e o seu selo próprio que o distingue dos outros. Estando todos ligados entre si, facultam a realização de atividades paralelas de pedestrianismo, cicloturismo ou náutica. Assume um papel fundamental na promoção da biodiversidade da região, da sua fauna e da sua flora. A relevância dos seus valores naturais permitiu a atribuição de várias classificações nacionais e internacionais que visam a salvaguarda da sua conservação, como Sítio de Interesse Comunitário (SIC) e Zona de Proteção Especial (ZPE). Foi classificada ainda como Important Bird Area (IBA) pela Birdlife International e pela SPEA, e designada como biótopo CORINE.
Etapa 5 do GR57 - Percurso Azul
Entre São Jacinto e o Santuário da Nossa Senhora de Vagos a água, em especial a salgada, prevalece ao longo da paisagem. O percurso inicia-se atravessando, de ferryboat, o canal de navegação entre São Jacinto e o Forte da Barra, em pleno Porto de Aveiro, na Gafanha da Nazaré. Este canal de navegação possibilita o acesso aos terminais portuários mais industriais. Continuando pelo Jardim Oudinot, onde se encontra ancorado o Navio-Museu Santo André, observam-se as atividades da pesca costeira, tendo-se as traineiras e a descarga do pescado para a Lota como pano de fundo. E é este canal da Ria de Aveiro – o de Mira, que nos acompanha ao longo de uma parte significativa do percurso, nos caminhos do Praião e do Canal até à Gafanha da Vagueira. O cenário da ria, sempre diferente entre as atividades da apanha e cultivo de bivalves, da pesca lagunar ou ainda da prática dos coloridos desportos náuticos, contrasta com os campos agrícolas em terra, em mosaicos bem característicos desta zona. Pode-se então desviar até à Vagueira, local da “arte xávega”, onde, atualmente, os tratores puxam para a praia as redes de pesca lançadas a partir dos tradicionais e coloridos barcos de madeira, ou seguir diretamente para o inspirador Santuário de Nossa Senhora de Vagos.
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Partida/chegada da etapa (não circular):
Forte da Barra
Gafanha da Nazaré
GPS: 40°38'59.1"N 8°43'50.1"W
Google Maps: 40.649757, -8.730595