Neste passeio pelos museus do centro urbano da cidade de Ílhavo, o itinerário inicia-se no Museu Marítimo de Ílhavo, onde poderemos ficar a saber tudo acerca da pesca do bacalhau e das atividades na Ria de Aveiro. O Centro de Religiosidade Marítima é a próxima paragem.  Este centro interpretativo da religiosidade marítima de Ílhavo propõe-se difundir a ligação das comunidades portuguesas ligadas ao Mar, e, muito especialmente, a fé dos ilhavenses, a sua ligação ao divino.

Conhecer-se-à também outra parte muito relevante da indústria no Município de Ílhavo ao longo dos tempos - a porcelana. No Museu Vista Alegre, e no seu bairro operário, está descrita a história desta célebre fábrica de porcelana, recorrendo a fotografias, coleções de cerâmica, de vidro e equipamentos industriais, assim como a capela da Nossa Senhora da Penha de França (monumento nacional) e as lojas da marca.

Pelo caminho, seja ele a pé, de bicicleta ou de autocarro, fique a conhecer melhor a arquitetura e a história deste centro urbano singular...

De bicicleta:

• Tipo linear, auto-orientada
• Duração 4 horas (inclui a visita ao Museu Marítimo de Ílhavo, ao Centro de Religiosidade de Ílhavo e ao Museu Vista Alegre)
• Passeio de bicicleta 17 minutos
• Dificuldade fácil (quase na totalidade em ciclovia)

Cerca de 5 km, praticamente sempre em ciclovia, fazem deste passeio uma atividade muito agradável para fazer em família. O centro urbano, mas também as vias que contornam a urbe, em enquadramentos mais verdejantes, são o que lhe propomos nesta imersão na cultura ilhavense ao longo dos tempos. Independentemente da idade e dos gostos pessoais, sabemos que haverá aspetos que agradarão a todos os membros do grupo...

De autocarro:

• Consultar horários atualizados nesta ligação (linha 18 - Aveiro (Terminal) - Figueira da Foz (Estação CP) de e para Aveiro, Vagos, Mira ou Figueira da Foz, e também para utilizar os autocarros entre o Museu Marítimo de Ílhavo e a Câmara Municipal de Ílhavo de e para a Vista Alegre)
• Sugere-se que o trajeto entre o Museu Marítimo e o Centro de Religiosidade Marítima seja efetuado a pé (450 metros apenas)
• Paragens na ida/regresso: "Museu Marítimo", "Câmara Municipal", "Ílhavo", "Hospital", "Russas" e "Vista Alegre"
• Duração de cada trajeto: entre 4 e 10 minutos
• Duração do passeio: 4 horas (inclui a visita ao Museu Marítimo de Ílhavo, ao Centro de Religiosidade de Ílhavo e ao Museu Vista Alegre)
• Tipo circular, auto-orientada

Ao escolher o autocarro como meio de deslocação, com um pequeno trajeto a pé entre o Museu Marítimo e o Centro de Religiosidade Marítima, estará a melhor conhecer a via que já foi a "estrada nacional 109". Nos últimos anos foi alterado o seu perfil de "estrada nacional". No entanto, ela teve, e tem ainda, em parte, a função, numa altura em que o automóvel crescia em número de utilizadores, de, por um lado, encurtar as distâncias entre os lugares, e, por outro, ser também, ela própria, um elemento físico que determinou a implantação do edificado. Assim, ao longo desta via, implantaram-se alguns dos melhores exemplares de moradias "Art Nouveax" locais. Aproveite para as conhecer um pouco melhor...  

 Pedonal:

• Tipo circular, auto-orientada
• Duração 5 horas (inclui a visita ao Museu Marítimo de Ílhavo, ao Centro de Religiosidade de Ílhavo e ao Museu Vista Alegre)
• Passeio a pé 1h17
• Dificuldade fácil 
• Percurso 6,2 km  

Cerca de 6 km são a medida ideal para ficar a conhecer quase tudo acerca do centro urbano de Ílhavo: os seus museus, guardiões da identidade histórica e da cultura local, mas também as suas casas e ruas, estradas e becos, e, não menos importante, de certeza que também se vai cruzar e interagir com os residentes... 

Entre o Museu Marítimo e o Jardim Henriqueta Maia passa ao lado de Alqueidão, um dos lugares históricos mais antigos, antes caracterizados pelos seus ricos solares, casas onde habitavam os proprietários de marinhas e terrenos agrícolas. Já junto à Igreja Matriz e daí em diante a urbe mais tradicional, plena de Arte Nova, nas casas mais emblemáticas, e de casas mais modestas, nos seus característicos becos (aqui também chamados "carris"). Ficará a conhecer a tradicional estrada que ligava à Vista Alegre - a "estrada das oliveiras", ainda hoje muito bonita. No regresso, prepare-se para apreciar algumas das casas mais singulares, de origem a partir dos anos 20 e 30 do século XX. 

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